“Mas eu
ainda estou aqui, e continuo respirando todo esse sentimento, meu bem.
Nunca parti, e sempre permaneci nesse mar de solidão, estou prestes a
afundar, como um chumbo que é jogado ao rio. Eu continuo esperando suas
ligações, e mesmo depois das suas palavras, eu ainda te amo, é
inevitável não sentir. Eu continuo te citando em todos os meus textos, e
querendo ou não, penso em você toda hora. Acordo pensando: “bom dia,
espero que esteja bem sem mim”. Durante o meu dia o pensamento é outro,
mas é voltado a você também: “eu te amo, só não esqueça que te amei”. E à
noite também é a mesma coisa: você, você, e o meu amor por você, pois
mesmo estando longe, ainda consigo cuidar de você. Ainda te observo, te
cuido e te guardo no fundinho da imensidão do meu coração. Eu ainda
continuo te lembrando, e mesmo não querendo, te colocando em primeiro
plano, e eu sempre me pergunto: Será que eu errei ou algo não foi o
suficiente? Às vezes chego em uma resposta, mas ela é pior que essas
equações de matemática com mil cálculos pra fazer. Algumas vezes eu me
deparo com isso: “como seria bom se você estivesse aqui…”, e eu sempre
me deprimo, porque ainda insisto em dizer que há amor entre nós, que
ainda há chances. Mas quem sou eu pra dizer que tudo está acabado? A
vida sempre nos surpreende - quase nunca. Eu continuo aqui, com as
mesmas manias de te colocar em sonhos e em planos futuros. Eu te mimo, e
você me ama, mas é só coisa da minha cabeça, pois apesar de você ter
dito adeus e ter ido embora, eu te amo… Mas logo acaba, e esse alguém
que sempre esteve aqui, um dia encontrará outra pessoa “perda de tempo” e
quebrará a cara de novo, porque a vida é assim: um ciclo de quedas.”
— Alugue Felicidade,”Eu ainda estou aqui”. |
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